Walcyr Carrasco nasceu em 1º de dezembro de 1951 em Bernardino de Campos, São Paulo. Dos 3 aos 15 anos, morou em Marília, onde cursou o primeiro e segundo graus. Mudou-se então para São Paulo e estudou no antigo Colégio de Aplicação da USP, famoso por suas bem-sucedidas experiências educacionais. Formou-se em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP.
Por muitos anos, trabalhou como jornalista nos principais órgãos de imprensa do país (nas revistas Veja e IstoÉ e nos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Diário Popular), ao mesmo tempo em que iniciava a carreira de escritor com histórias para a revista infantil Recreio.
Aos 28 anos, publicou seu primeiro livro - QUANDO MEU IRMÃOZINHO NASCEU. Viriam depois muitos outros, incluídos aí os infanto-juvenis VIDA DE DROGA (Editora Ática), A CORRENTE DA VIDA (Editora Moderna), O SELVAGEM (Editora Global), as traduções e adaptações de clássicos da literatura como OS MISERÁVEIS (Editora FTD), A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS (Editora FTD), CONTOS DE ANDERSEN (Editora Manole) e outros, que lhe valeram diversas menções de "Altamente Recomendável" da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Entre suas obras voltadas ao público adulto estão a autobiografia EM BUSCA DE UM SONHO (Editora Moderna) - sobre como escolheu sua profissão -, PEQUENOS DELITOS (Editora Bestseller), A SENHORA DAS VELAS (Editora Arx) e também o recente ANJO DE QUATRO PATAS (Editora Gente), em que conta momentos engraçados e comoventes que dividiu com seu fiel companheiro, o cão Uno.
Também autor de teatro, o primeiro texto de Walcyr a ganhar os palcos foi a comédia de costumes O TERCEIRO BEIJO. Entre as peças de sua autoria estão ATÉ QUE O SEXO NOS SEPARE, com Fúlvio Stefanini, eÊXTASE, que teve no elenco Caco Ciocler, Daniel de Oliveira e Rosane Gofman e pela qual recebeu o Prêmio Shell de Melhor Autor.
Na televisão, começou sua carreira com a série JOANA, com Regina Duarte, no SBT. É autor também de memoráveis novelas como XICA DA SILVA(na extinta TV Manchete), O CRAVO E A ROSA (Rede Globo), A PADROEIRA (Rede Globo), CHOCOLATE COM PIMENTA (Rede Globo), SETE PECADOS (Rede Globo) e ALMA GÊMEA (Rede Globo).
Tamanha produção rendeu a ele não apenas sucesso e reconhecimento, mas também a cadeira número 14 na Academia Paulista de Letras. Atualmente, escreve livros, peças de teatro e novelas para televisão. Adora cozinhar e pintar. E também seus bichos - tem três cachorros e dois gatos.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Estrela Tortas-Carta Dona Gilda
São Paulo,11 de Agosto de 2011
Querida amiga Miriam,
Há muito tempo queria escrever-lhe.Mas só encontrei um tempinho.Cheguei às pressas aqui em São Paulo para ajudar a minha filha Aída e minha neta Marcella que sofreram uma grave acidente de carro que deixou Marcella paraplégica .No início ,me sentia culpada,porque elas foram me visitar à noite e um caminhão estava na conta-mão e bateu nelas.Nos primeiros dias,a casa estava uma tristeza,mas quando Mariana chegou deixou Marcella contente e sempre trazia livros para ler.Um dia Marcella Perguntou como ia o Bira(um garoto de quem Marcella gostava).Um dia o Bira veio e deixou Marcella tão feliz e prometeu vir toda vez que pudesse,mas nunca mais veio.Aída não queria dirigir mas,depois.Bruno deu coragem a ela e começou a levar Marcella na fisioterapia.Todos sofreram com o que aconteceu com Marcella,até o Gui que era o caçula ajudou Marcella sem poder brincar na rua.Um dia,no colégio teve uma festa e Mariana convenceu o Bruno a deixar a Marcella ir a festa e lá ela conheceu um garoto de outro colégio chamado Emílio,que puxou Marcella da cadeira para dançar e ela caiu no chão e os três:Mariana,Gui e Marcella voltaram cantando felizes.Emílio se sentia um inútil e pediu a Mariana levar um bilhete a Marcella para eles se encontrarem para ele pedir desculpas e acabam se encontrando outras vezes.Todos os dias os amigos de Marcella e Emílio vinham em casa e a levavam a fisioterapia.Mas um dia,Bruno encontrou o bilhete e proibiu Marcella de ir sozinha a escola e sair e ele me culpou de deixar a galera tocando e me ofendeu,até que perdi a paciência e falei em voltar para o interior e fui arrumar a minha mala e o Gui subiu pedindo que eu descesse,porque a Marcella tinha uma coisa importante para falar que ela não é incapaz e pode fazer o que todo mundo faz e eu abri a janela tentando fazer a vida entrar na casa.Marcella agora é tratada como se ela pudesse andar e mostrou o quanto é difícil perder e o quanto é preciso para ganhar.Daqui a pouco a gente se vê
Abraços,
Gilda
Querida amiga Miriam,
Há muito tempo queria escrever-lhe.Mas só encontrei um tempinho.Cheguei às pressas aqui em São Paulo para ajudar a minha filha Aída e minha neta Marcella que sofreram uma grave acidente de carro que deixou Marcella paraplégica .No início ,me sentia culpada,porque elas foram me visitar à noite e um caminhão estava na conta-mão e bateu nelas.Nos primeiros dias,a casa estava uma tristeza,mas quando Mariana chegou deixou Marcella contente e sempre trazia livros para ler.Um dia Marcella Perguntou como ia o Bira(um garoto de quem Marcella gostava).Um dia o Bira veio e deixou Marcella tão feliz e prometeu vir toda vez que pudesse,mas nunca mais veio.Aída não queria dirigir mas,depois.Bruno deu coragem a ela e começou a levar Marcella na fisioterapia.Todos sofreram com o que aconteceu com Marcella,até o Gui que era o caçula ajudou Marcella sem poder brincar na rua.Um dia,no colégio teve uma festa e Mariana convenceu o Bruno a deixar a Marcella ir a festa e lá ela conheceu um garoto de outro colégio chamado Emílio,que puxou Marcella da cadeira para dançar e ela caiu no chão e os três:Mariana,Gui e Marcella voltaram cantando felizes.Emílio se sentia um inútil e pediu a Mariana levar um bilhete a Marcella para eles se encontrarem para ele pedir desculpas e acabam se encontrando outras vezes.Todos os dias os amigos de Marcella e Emílio vinham em casa e a levavam a fisioterapia.Mas um dia,Bruno encontrou o bilhete e proibiu Marcella de ir sozinha a escola e sair e ele me culpou de deixar a galera tocando e me ofendeu,até que perdi a paciência e falei em voltar para o interior e fui arrumar a minha mala e o Gui subiu pedindo que eu descesse,porque a Marcella tinha uma coisa importante para falar que ela não é incapaz e pode fazer o que todo mundo faz e eu abri a janela tentando fazer a vida entrar na casa.Marcella agora é tratada como se ela pudesse andar e mostrou o quanto é difícil perder e o quanto é preciso para ganhar.Daqui a pouco a gente se vê
Abraços,
Gilda
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